quarta-feira, 16 de abril de 2014

Consumo de Frutas e Vegetais Reduz risco de Morte por Diversas Causas

De acordo com novo estudo, comer sete porções diárias de ambos os alimentos diminuiu em 42% as chances de óbito em qualquer idade

Vegetais
Pesquisadores concluíram que vegetais são mais benéficos à saúde do que frutas (Marko Beric/Getty Images)
Comer no mínimo sete porções de frutas e vegetais por dia reduz o risco de morrer por qualquer causa e em qualquer idade em 42%. Essa é a conclusão de um estudo publicado nesta segunda-feira no periódico Journal of Epidemiology & Community Health, o primeiro a relacionar a quantidade de consumo desses alimentos com diversas causas de óbito, tais como câncer e doenças no coração. 
A análise feita por pesquisadores da Universidade College London, na Inglaterra, que apuraram os hábitos alimentares de 65 226 pessoas entre 2001 e 2013 e descobriram que, quanto mais frutas e vegetais elas comiam, menos chance de morrer tinham. Ingerir pelo menos sete porções reduziu o risco de morte por câncer e doenças do coração em 25% e 31%, respectivamente. Os cientistas também concluíram que os vegetais são mais benéficos à saúde que do que as frutas (uma porção por dia diminuiu o risco em 16%, ante 4% da fruta).
Para aqueles que comeram de uma a três porções de frutas e vegetais por dia, o risco de óbito por qualquer causa caiu em 14%. A probabilidade diminuiu à medida que o consumo aumentou: 29% de três a cinco porções, 36% de cinco a sete porções e 42% de sete ou mais porções. Para chegar a esses dados, os estudiosos levaram em conta sexo, idade, tabagismo, classe social, índice de massa corpórea, nível de escolaridade, frequência de atividade física e ingestão de álcool. 
"As pessoas não precisam se sentir obrigadas a alcançar sete porções. É sempre benéfico consumir frutas e vegetais, em qualquer quantidade. No nosso estudo, até os que comeram de uma a três porções tiveram resultados significativos", diz Oyinlola Oyebode, líder do estudo.

Alimentos que fortalecem o sistema imunológico

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Vitamina C

O nutriente tem propriedades antixidantes e evita a morte de parte das células de defesa. Isso faz com que o organismo esteja mais preparado quando entrar em contato com um agente externo. Essa ação da vitamina C pode ajudar no combate e na prevenção de diversas doenças. Um estudo feito em 2012 na Universidade Monash, na Austrália, por exemplo, mostrou que homens que consomem maiores quantidades do nutriente têm menos artrite (inflamação das articulações). No entanto, o excesso do nutriente não aumenta os benefícios e ainda pode provocar reações adversas, como dores de estômago. Além da laranja e do limão, outros alimentos como goiaba, melão, mamão e morango também são fontes ricas de vitamina C.

Teste: você é Viciado em Internet?

Estima-se que o problema afete cerca de 10% dos usuários da rede e 20% daqueles que têm smartphone. Tratamento inclui psicoterapia e medicamentos

Patricia Orlando
Uso de celular
Mudar as atividades cotidianas para permanecer on-line é um dos sinais do vício (Thinkstock)
Calcula-se que cerca de 10% dos usuários da internet sejam viciados na rede. Entre aqueles que têm smartphones, o número é estimado em 20%. “Qualquer pessoa, de qualquer idade, que tenha fácil acesso à internet e esteja passando por algum problema, como depressão ou stress, está no grupo de risco”, diz o psicólogo Cristiano Nabuco, coordenador do Grupo de Dependências Tecnológicas do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, em São Paulo.

O vício em internet não é considerado uma doença pelo Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM, na sigla em inglês), documento elaborado pela Associação Americana de Psiquiatria desde 1952 e atualizado pela última vez em 2013. "Mas essa dependência pode ser enquadrada na categoria de compulsões do DSM, pois a pessoa sofre um alto grau de ansiedade quando fica longe da rede", diz o psiquiatra Daniel Costa, do Hospital Barra D'Or, no Rio de Janeiro.

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Quantidade de horas no computador, no tablet ou no smartphone não determina o problema. Os cinco sinais da dependência são pensar exageradamente na internet, ter necessidade de ficar cada vez mais tempo conectado para se sentir bem, esforçar-se continuamente para diminuir o tempo online, irritar-se quando está longe da internet e usar a rede para escapar de problemas ocasionais.

É requisito do diagnóstico, também, que o uso da tecnologia interfira nas atividades cotidianas e no comportamento psicológico. "Afastar-se das pessoas, ter um menor rendimento no trabalho e deixar de fazer qualquer coisa para estar conectado pode ser sinal de dependência", diz Sandro Caramaschi, professor do departamento de psicologia da Universidade Estadual Paulista (Unesp). Segundo Caramaschi, o diagnóstico costuma ser feito por pessoas que convivem com dependente. "O indivíduo em si não repara. É preciso alertá-lo e ajudá-lo a procurar um especialista."

O tratamento se baseia em psicoterapia e medicamentos como antidepressivos, ansiolíticos e estabilizadores de humor. "Nas sessões, não falamos sobre a internet, mas sim do contexto em que a pessoa está vivendo e as emoções que ela estaria evitando. Quando se descobre os principais motivos, fica mais fácil o próprio usuário achar outros meios de se confortar, como conversar com um amigo", explica Nabuco. Segundo ele, a adição à internet pode ser uma muleta psicológica para outros problemas pré-existentes. "Pesquisas constataram que 90% desses viciados têm traços de depressão, bipolaridade e fobia social."

Insônia

Incidência de AVC foi oito vezes maior entre aqueles diagnosticados com insônia entre 18 e 34 anos
O risco de sofrer um acidente vascular cerebral (AVC) pode ser muito maior em pessoas com insônia, em comparação com aquelas que não sofrem do problema, segundo uma nova pesquisa publicada nesta quinta-feira do periódico Stroke, da Associação Americana do Coração.
CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Insomnia Subtypes and the Subsequent Risks of Stroke

Onde foi divulgada: periódico Stroke

Quem fez: Ming-Ping Wu, Huey-Juan Lin, Shih-Feng Weng, Chung-Han Ho, Jhi-Joung Wang e Ya-Wen Hsu

Instituição: Universidade de Farmácia e Ciência Chia Nan, em Taiwan

Resultado: Os pesquisadores constaram que o risco de sofrer AVC é maior entre pessoas que sofrem de insônia, comparadas às que não sofrem.
Esse risco também parece ser significativamente superior quando a insônia se manifesta antes dos 34 anos, segundo os pesquisadores que revisaram dados de mais de 21 438 insones e 64 314 não insones em Taiwan.

Os cientistas descobriam que a insônia aumentou a probabilidade de hospitalização por derrame em 54%. Além disso, a incidência de AVC foi oito vezes maior entre aqueles diagnosticados com insônia dos 18 aos 34 anos. A partir dos 35 anos, o risco diminuiu progressivamente. Por fim, o diabetes também pareceu elevar a probabilidade de derrame entre insones.
"Insones crônicos, particularmente jovens, devem consultar seu médico para avaliar seu risco de derrame e, quando indicado, tratá-lo corretamente", diz Ya-Wen Hsu, autora do estudo e professora da Universidade de Farmácia e Ciência Chia Nan, em Taiwan.
Os pesquisadores dividiram os insones em três diferentes grupos: aqueles que sofriam da doença cronicamente por um a seis meses, os que voltaram a ter insônia depois de estarem livres do problema por mais de seis meses e aqueles que foram insones no passado, mas não manifestaram a enfermidade ao longo dos quatro anos de estudo.

Segundo os cientistas, o risco de derrame foi maior entre os que tinham insônia crônica do que entre os insones intermitentes. A incidência de AVC em ambos os grupos foi mais elevada do que entre as pessoas que se livraram da doença.
O mecanismo que relaciona a insônia ao derrame ainda não é compreendido, mas evidências mostram que dificuldade para dormir e manter o sono pode alterar a saúde cardiovascular por meio de inflamação sistemática, intolerância à glicose, elevação da pressão sanguínea e hiperatividade simpática. Fatores comportamentais (como prática de atividade física, dieta, consumo de álcool e tabagismo) e psicológicos como o stress influenciam essa relação.

"As pessoas não podem aceitar a insônia como uma condição benigna, embora difícil, que não causa maiores riscos à saúde", diz Ya-Wen. "Elas devem procurar avaliação médica para outros possíveis fatores de risco que podem contribuir com o derrame."

Saiba como se Livrar das Hemorroidas

Com mudanças de hábito e um tratamento adequado, dá para acabar com esse incômodo.r




A hemorroida acontece quando veias ao redor do ânus ou do reto inflamam ou dilatam.
Foto: Getty Images

O que são hemorroidas?
O problema causa tanto constrangimento que muitas pessoas deixam de ir ao médico. Mas quem sofre com hemorroidas deve procurar ajuda profissional o quanto antes. "Fatores hereditários, esforço prolongado durante a defecação e aumento da pressão abdominal durante a gravidez podem provocar a doença", explica a proctologista Tereza Vilarino.
Esse tormento surge quando veias ao redor do ânus ou do reto inflamam ou dilatam. Alguns cuidados podem ajudar a evitar as crises. "Quem tem intestino preso deve tentar combater a prisão de ventre para diminuir a pressão sobre a região anal", aconselha a médica. Veja a seguir outros cuidados importantes e fique atenta à sua saúde!

Conheça os sintomas
· Coceira provocada por inchaço das veias.
· Sangramento (sinais de sangue no vaso sanitário ou manchas de sangue na roupa íntima ou no papel higiênico).
· Dor ou ardor durante ou após a evacuação.
· Saliência palpável no ânus.

Como tratar
Só o médico pode avaliar qual é a melhor conduta. Na fase inicial, pomadas e supositórios ajudam. Em casos mais graves, a cirurgia é a solução. Há duas técnicas: uma clássica, que retira a veia "doente", e outra que grampeia a mucosa acima da hemorroida e "puxa" o vaso para sua posição original.


Atitudes que ajudam a prevenir crises

Frutas secas são boas fontes de fibras, que dão um chega pra lá na prisão de ventre.
Foto: Getty Images

· Consuma frutas frescas e alimentos ricos em fibras.
· Evite o papel higiênico, que irrita e aumenta a inflamação. Lave-se no bidê ou com ducha higiênica e seque com toalha macia.
· Beba muita água e evite bebidas alcoólicas.
· Deu vontade de ir ao banheiro? Não adie.
· Sente-se no vaso sanitário somente o tempo necessário para evacuar. Procure relaxar. Muito esforço afetará as veias, que podem já estar enfraquecidas.
·Pratique atividade física. "Mas evite pegar muito peso ou realizar exercícios que causem atrito no local", orienta Tereza Vilarino.

É verdade?

As hemorroidas são mais frequentes em gestantes, pessoas com intestino preso ou com tendência genética ao problema.
Foto: Getty Images

1. Grávidas estão mais propensas a desenvolver hemorroida.
Verdade. E o risco cresce nos últimos três meses, quando o útero está maior e aumenta a pressão na região.

2. Hemorroida pode virar câncer.
Mito. Mas, se perceber algo diferente na região anal, procure o médico.

3. Sangramento ao evacuar é sempre sintoma de hemorroida.
Mito. Pode ser decorrente de outros problemas, como fissura anal, pólipos, tumores e outras lesões.

4. Consumir alimentos picantes pode provocar hemorroida.
Mito. Comida muito condimentada pode apenas agravar os sintomas da doença, como irritação, inchaço e ardor local.

Contra o Sedentarismo, Faça um Diário da sua Atividade Física

Escrever regularmente sobre os exercícios praticados aumenta a chance de se manter em ótima forma e garantir um corpo saudável.




Anote diariamente os exercícios físicos praticados e reduza o risco de recair no sedentarismo.
Foto: Getty Images
Assim como anotar segredos a respeito do primeiro namorado fazia você se dedicar mais àquele romance, usar papel e caneta para registrar reflexões sobre os exercícios que tem feito leva a uma maior adesão a eles. Quem afirma isso são experts da Universidade Loughborough, na Inglaterra, após pedir a 60 voluntários para escrever constantemente sobre o seu treino. "Isso traz motivação, já que a pessoa tem seu próprio feedback", analisa Carla Di Pierro, psicóloga do esporte de São Paulo. Além disso, segundo o artigo inglês, indivíduos que mencionavam no diário ter o suporte de amigos ou familiares apresentavam maior probabilidade de continuar suando a camisa ao longo do tempo. Está aí outra prova da importância de incentivar quem está por perto a se exercitar.
 
O que botar no papel
Os pesquisadores da Universidade Loughborough identificaram quais as atitudes que, ao serem abordadas no diário, repercutiam em um estilo de vida mais ativo. Confira:
1. Enumerar os passos necessários para atingir o objetivo.
2. Anotar a evolução, já que isso contribui para que a pessoa se mantenha na linha.
3. Registrar o que não funcionou. Essa é uma forma de evitar frustrações.