Em situações de confronto e pressão, manter uma respiração completa e consciente é a chave para a estabilidade emocional, afirma o instrutor de ioga Thomaz Müller. A respiração completa consiste em utilizar as partes baixa, média e alta dos pulmões.
Através dela, é possível dobrar a capacidade respiratória, produzindo maior vitalidade por causa do aumento da oxigenação celular. Resultado: bem-estar. Tente.
Coloque as mãos em seu abdômen. Toda vez que inspirar, projete-o para fora. E toda vez que expirar, retraia o abdômen para dentro.
Grave esta regra: ar para dentro, barriga para fora; ar para fora, barriga para dentro. Esta é a respiração baixa, abdominal, que utiliza intensamente a musculatura do diafragma e é responsável por 60% de nossa capacidade respiratória.
A próxima etapa é a respiração média, 30% de nossa capacidade. Coloque as palmas das mãos em suas costelas, com o dedo médio de cada mão se tocando no centro do peito.
Pressione levemente as costelas com as palmas das mãos. Toda vez que inspirar, procure afastar as costelas lateralmente e você verá que os dedos se afastam. Quando for expirar, suas costelas se aproximam e seus dedos se tocam novamente.
A terceira é a respiração alta, que fazemos todos os dias. É aproximadamente 10% de nossa capacidade. Inspire elevando o peito, expire baixando-o.
Agora, junte as três fases, sem as mãos: inspire projetando o abdômen para fora, afaste as costelas e eleve o peito. Em seguida, expire, primeiro descendo o peito, em seguida aproxime as costelas e por fim retraia o abdômen para dentro.
E, então, como se sente?
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