terça-feira, 25 de junho de 2013
“Sete mitos Sobre o Consumo de Água”
O corpo humano é composto de 60% de água. Ela participa de praticamente todos os processos orgânicos: da regulação da temperatura ao bom funcionamento do cérebro e dos músculos.
Por isso hidratar-se – repor a água perdida na urina e na transpiração – é tão vital, como não se cansam de dizer os médicos. Tornou-se comum, no entanto, afirmar que a ingestão de água traz outros benefícios. Diz-se, por exemplo, que ela desintoxica e até ajuda a emagrecer. Ainda não há comprovação científica dessas teses. E, como ressaltam alguns especialistas, ingerir água em excesso pode causar prejuízos ao organismo. VEJA elencou os equívocos mais comuns sobre esse tema.
1 – O que se diz: beber bastante água ajuda a eliminar toxinas do organismo
O que se sabe: a função de filtrar toxinas da corrente sanguínea é dos rins; portanto, a questão aqui é saber se água em grande quantidade melhora a função renal. “A resposta é não”, diz a nefrologista Maria Eliza do Amaral Carvalho, do Hospital Sírio-Libanês, de São Paulo. “O fato de uma pessoa ingerir muita água não faz com que seus rins filtrem mais e melhor”
2 – O que se diz: para uma hidratação correta, é preciso ingerir 2 litros de água, ou oito copos, por dia
O que se sabe: a recomendação de 2 litros de água por dia não tem nenhum fundamento científico. E não há prova nenhuma de que a ingestão abundante de água seja benéfica – pelo contrário. “Muita água faz mal ao organismo”, diz o nefrologista Elias David-Neto, do Hospital das Clínicas de São Paulo. Em demasia, ela sobrecarrega os rins e causa a eliminação excessiva de sais minerais, principalmente sódio e potássio, essenciais para o equilíbrio orgânico. Recomenda-se beber líquidos no mesmo volume de calorias consumidas. Para uma dieta de 1 200 calorias, 1,2 litro de água. “Não precisamos de mais água do que a sede solicita”, afirma. É preferível tomar pequenas doses ao longo do dia a ingerir uma grande quantidade de uma vez. E deve-se lembrar que os alimentos também ajudam na hidratação
3 – O que se diz: muita água é sinônimo de pele mais bonita e saudável
O que se sabe: “essa tese não faz sentido”, escreveu recentemente, num editorial do Journal of the American Society of Nephrology, o médico americano Stanley Goldfarb, um dos principais especialistas no assunto. “A água que se ingere é distribuída para todo o corpo. Apenas uma parte ínfima termina na pele.” Somente o contrário é correto: a desidratação faz com que a pele perca o viço
4 – O que se diz: água ajuda a emagrecer
O que se sabe: o melhor seria dizer que água ajuda quem está de dieta, por dois motivos: ela não tem calorias e dá a sensação de saciedade. Alguns copos de água certamente tirarão a fome, mas esse efeito dura muito pouco. “Para quem está de dieta, uma forma melhor de obter água e saciar-se é por meio de frutas e vegetais”, diz a nutricionista Suzana Bonumá, de São Paulo
5 – O que se diz: ao praticar exercícios físicos, é preciso beber muita água para recuperar o que foi perdido
O que se sabe: por muito tempo, a recomendação do Colégio Americano de Medicina Esportiva era que os atletas deveriam tomar o máximo possível de líquidos durante o exercício físico para evitar a desidratação. Agora, o que se sabe é que água em excesso provoca a diluição do sódio. É o mineral que ajuda a conduzir os impulsos elétricos para os músculos, inclusive o do coração. A falta de sódio pode deflagrar dor de cabeça, desorientação e até parada respiratória
6 – O que se diz: água com gás hidrata menos e ainda causa celulite
O que se sabe: a água com gás hidrata tanto quanto a sem gás. E isso vale tanto para as naturalmente gaseificadas como para as gaseificadas artificialmente. Nenhuma delas causa celulite. “O que favorece a celulite é o açúcar dos refrigerantes, e não o seu gás”, diz o dermatologista Francisco Le Voci
7 – O que se diz: a alta concentração de minérios das águas minerais pode causar pedras nos rins quando seu consumo é frequente
O que se sabe: não existe uma relação direta entre o consumo dessas águas e a calcificação dos sais nos rins. E isso mesmo em regiões onde as águas são mais pesadas, obtidas de fontes ricas em sais de cálcio. Ao contrário, uma quantidade maior de água é indicada a quem tem propensão ao problema
Águas que tratam
A hidrologia médica é o ramo da ciência que estuda o poder medicinal das águas minerais. Atribuem-se a elas, graças à presença de substâncias como flúor, magnésio e bicarbonato de sódio em sua composição, benefícios no tratamento de diversos males. Embora não haja nenhum estudo conclusivo sobre o assunto, o certo é que mal essas águas não fazem. Ou seja, podem ser coadjuvantes no tratamento de doenças. O reumatologista Marcos Untura indica o tipo e a quantidade de água que precisa ser ingerida para que o volume de minerais seja relevante. Todas as águas são vendidas engarrafadas no Brasil.
fonte/http://veja.abril.com.br
Gripe: “Confira Cinco Dicas para Evitá-la nesse Inverno
É só a temperatura cair que você começa a sentir a garganta arranhando? Com medidas simples no dia a dia é possível evitar essa sensação, mas engana-se quem pensa que a mudança de temperatura é a principal responsável. “O choque térmico não é capaz de desencadear uma gripe, causada por uma infecção viral. No inverno, as pessoas costumam permanecer mais tempo em ambientes com pouca ventilação, locais propícios para a propagação de vírus através das gotículas presentes no ar que respiramos e objetos ao nosso redor”, explica Angela Shimuta, otorrinolaringologista da Clínica de Especialidades Integrada. A seguir, veja cinco dicas simples para evitar a gripe.
1
Lave as mãos
Manter as mãos limpas é a principal recomendação para evitar gripes e outras doenças infectocontagiosas, como otite, conjuntivite e diarreia. “O ato de lavar as mãos dilui os vírus e bactérias que carregamos nas mãos, evitando a contaminação. Não existe um número máximo ou mínimo de vezes recomendado para fazer a higiene das mãos, mas nunca esqueça de lavá-las após tossir ou espirrar, por exemplo. O uso do álcool gel substitui com eficiência a lavagem com água e sabão”, diz Angela. Lembre-se também de lavar as mãos antes e depois de ir ao banheiro, quando chegar da rua e realizar as refeições.
2
Alimente-se
Comer bem não significa comer muito. “Para evitar a gripe, inclua na sua rotina alimentos capazes de fortalecer o sistema imunológico. Frutas cítricas, como laranja, limão, acerola, abacaxi e morango, são conhecidas por conter bons níveis de vitamina C, mas couve, rúcula, repolho e outros vegetais folhosos também são ricos nessa substância. O levedo de cerveja é rico em vitaminas do complexo B, importante para a imunidade. Também recomendo consumir iogurte diariamente, já que ele melhora a flora intestinal, a barreira imunológica natural do nosso organismo”, orienta a nutróloga e médica ortomolecular Liliane Oppermann. De acordo com a especialista, os chás com canela, alfafa e equinacea também reforçam as defesas do organismo.
3
Durma bem
Oito horas de sono podem fazer milagres para a saúde e a beleza. Uma boa noite de sono mantém a pele viçosa e sem olheiras, estabiliza a pressão arterial, afasta o estresse, controla o peso e diminui o risco de desenvolver doenças cardiovasculares. “Dormir profundamente é essencial para manter o sistema imune restaurado a níveis que protegem o organismo contra doenças”, explica Angela Shimuta. Para que sua noite de sono chegue ao estágio ideal, o quarto deve estar escuro e silencioso. Não esqueça de investir em um colchão com densidade adequada ao seu peso e um travesseiro que estabilize a coluna durante a noite.
4
Pratique exercícios físicos
A atividade física regular protege contra doenças cardiovasculares, controla o ganho de peso e ainda libera endorfina, mandando o mau humor para longe, mas também é capaz de evitar a gripe. “A prática regular de exercícios físicos é recomendada para evitar infecções de uma maneira geral. Além de ativar a circulação sanguínea, estimulam a produção de linfócitos NK (“natural killers” ou exterminadores naturais) que protegem o organismos de invasores, como bactérias e vírus”, diz a otorrinolaringologista Angela Shimuta.
5
Vacine-se
Segundo Angela Shimuta, a vacina contra a gripe é capaz de prevenir a gripe e suas complicações em até 90% das pessoas sadias: “A gripe é causada pelo vírus influenza, que, em casos graves, pode até matar. Não podemos confundir com o resfriado, que é desencadeado por mais de cem vírus diferentes, que a vacina não consegue prevenir”. A otorrinolaringologista recomenda a vacinação durante ou outono ou início do inverno, período de maior circulação do vírus influenza.
Fonte-http://gnt.globo.com/bem-estar
sábado, 22 de junho de 2013
10 Dicas para Fortalecer sua Imunidade
Com o inverno chegando aparecem também aquelas doenças e sintomas típicas da estação: sinusite, resfriados egripes normalmente seguidos de febre, indisposição e dores. Muitos desses males são combatidos quando se tem uma boa imunidade. O sistema imune do nosso corpo é responsável por nos proteger de diversas infecções provenientes das mais diferentes fontes. Ter uma imunidade fortalecida não é só importante no inverno, mas também durante todo ano e ao longo da vida. Veja essas nossas dicas que te ajudarão a ser mais resistente:
1. Alimente-se bem. O sistema imune é composto por células e anticorpos que estão em constante renovação e as proteínas, carboidratos e lipídeos são fundamentais para a formação desses componentes. Tenha uma dieta balanceada que englobe os diversos nutrientes. Tente ingerir uma média de 5 porções de frutas, verduras e legumes por dia. Se possível, inclua o gengibre em suas refeições ou tome na forma de chás. Essa raiz tem demonstrado ser eficaz no combate a infecções.
2. Dê valor ao zinco. Este mineral é fundamental na imunidade. O zinco é encontrado em carnes vermelhas, ostras, cogumelos e grãos. O cálcio é outro mineral muito importante e é encontrado em derivados do leite e vegetais de folhas verde escuras.
3. Evite o estresse. Ficar nervoso e ansioso faz com que nosso organismo libere hormônios, os corticosteróides, que são conhecidos por sua atividade imunossupressora. Tente relaxar e encarar as situações difíceis de uma forma menos estressante. Exercícios físicos ajudam a reduzir os níveis deestresse e melhoram a saúde global do organismo.
4. Durma bem. O sono é um dos fatores mais importantes para a saúde do organismo. Noites mal dormidas ou poucas horas de sono normalmente aumentam o nível de estresse do organismo e reduzem a imunidade. Tente dormir de 7 a 8 horas por noite. Se você tem problemas para dormir, veja nossas dicas para combater a insônia.
5. Consuma vitaminas. Algumas delas são essenciais para o fortalecimento da imunidade, como a vitamina C (encontrada em laranjas e frutas cítricas), vitamina A (encontrada em cenouras e abóbora) e vitamina E (encontrada em grãos, milho e canola).
6. Ingira quantidades adequadas de ômega 3. Esse ácido graxo essencial é um forte aliado do sistema imune e ajuda a prevenir diversas doenças, como doenças cardíacas e até alguns tipos de câncer. O ômega 3 é encontrado em peixes (como o salmão) e em azeite e azeitonas.
7. Beba muita água. Além dela ajudar na renovação celular, a água lubrifica as vias aéreas e evita que infecções e alergias atinjam o corpo. Tente consumir pelo menos 2 litros de água por dia.
8. Mantenha bons hábitos de higiene. Lave sempre as mãos antes das refeições ou após o uso do banheiro, escove sempre os dentes e tome banhos regularmente. Estar sempre limpo afasta diversas doenças e infecções.
9. Evite exageros de qualquer forma. Isso inclui exageros alimentares (consumo excessivo de gordura, etc), consumo de álcool, drogas, cigarro, exercícios físicos extenuantes ou noites sem dormir. Exageros são prejudiciais para o corpo humano e faz com que a imunidade seja reduzida.
10. Evite uso desnecessário de medicamentos. Muitos medicamentos, como os corticosteróides, são imunossupressores e reduzem a produção de células do sistema imune e também de anticorpos. O uso de antibióticos sem necessidade também é prejudicial por pode aumentar a resistência de bactérias.
Muitas das dicas para melhorar a imunidade estão relacionadas com hábitos de vida e alimentação. Melhorar a sua imunidade e resistência à doenças depende só de você.
Tomate
Tanto o tomate, como os seus produtos (molhos, pastas, sucos) contribuem com aproximadamente 85% do total de licopeno da dieta. Agora, com os preços inflacionados do tomate, o seu consumo tende a cair. Mas é possível incluir outros alimentos no dia a dia que oferecem esse importante carotenóide.
Vale lembrar que essas outras fontes de licopeno também devem ser incluídas no cardápio. O número de alimentos que fornecem licopeno é limitado; para exemplificar temos a melancia, goiaba vermelha, papaia, mamão e pitanga.
A melhor forma de ingestão do licopeno é a proveniente dos próprios alimentos; confira algumas opções de fontes de licopeno (²,³):
O licopeno tem sido objeto de pesquisa, não há ainda uma conclusão sobre a quantidade recomendada para a população. Segundo RAO, A.V e SHEN,H. (2002)⁴, o consumo de 5 mg à 10 mg de licopeno por dia é suficiente para conseguir os benefícios do carotenóide. Outro estudo, realizado por RAO, A.V e AGARWAL, S. (2000)⁵ sugeriu que o consumo médio de licopeno para a população deveria ser de 35 mg/dia.
Saiba mais:
- A absorção do licopeno pelo organismo é muito maior quando em molhos ou concentrados, do que em tomates frescos.
- O cozimento do tomate faz com que aumente a biodisponibilidade do licopeno, isto é, facilita a absorção pelo organismo.
- Outro truque para aumentar a absorção do licopeno é acrescentar gordura – um fio de azeite no seu molho de tomate.
- É importante lembrar que por mais que alimentos como o catchup e molhos de tomate industrializados forneçam licopeno, também oferecem sódio, conservantes e aditivos alimentares.
Fontes consultadas:1. Qix X et al. Effecs of Lycopene on Protein Expression in Human Primary Prostatic Epithelial Cells. Cancer Prev Res (Phila). 2013 March2. USDA,1998. USDA-NCI Carotenoid Database of U.S. Foods. Nutrient Data Lab. Agric. Res. Service. U.S.D.A, Beltsville Human Nutrition Research Center, Riverdale, MD3. Tabela Brasileira de Composição de Carotenóides em alimentos, 20084. Rao AV, Shen H. Effect of low dose lycopene intake on lycopene bioavaliability and oxidative stress. Nutr Res. 2002; 22:1125-315. Rao AV, Agarwal S. Role of oxidant lycopene in cancer and heart disease. J Am Coll Nutr. 2000; 19(5): 563-9
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