Cardiologista alerta sobre a importância das atividades físicas
Luiz Fernando Hormain alerta que são muitos e perigosos os riscos do sedentarismo
Na entrevista abaixo, Luiz Fernando Hormain, médico cardiologista/Diretor de Mercado e Saúde ocupacional Unimed Litoral Sul, resume alguns aspectos importantes sobre o tema do caderno.
Riscos do sedentarismo
São muitos e perigosos os riscos do sedentarismo, desde a maior prevalência de enfermidades cardiovasculares como a cardiopatia isquêmica e a hipertensão arterial, até o desenvolvimento das enfermidades cronico-degenerativas, tais como a osteoporose e as artroses, passando pelos quadros de ansiedade/depressão, mais comuns e mais graves nas pessoas sedentárias.
Quanto fazer
Não existe uma "Tabela" de carga de exercícios físicos adequada a todas as pessoas, eis que há diferenças entre grupos etários, condicionamento fisico-atlético, enfermidades co-existentes, predisposição individual, etc. A recomendação é de que as pessoas pratiquem exercícios aeróbicos (preferência à caminhada) por 40-50 minutos, no mínimo 3 a 4 vezes por semana, sem carregar pesos,com roupas e calçados adequados e, principalmente, com controle médico.
O que fazer
O gosto pela atividade física é fundamental para a liberação de endorfinas, verdadeiros "tranquilizantes" naturais que liberamos ao nos exercitarmos. Por isso costumamos dizer que o exercício físico deve ser prazeiroso. Há pessoas que preferem atividades esportivas, outras ciclismo, e assim por diante. O fundamental é que o exercício seja adequado ás condições biológicas do indivíduo e cause prazer.
O que não fazer
O principal erro cometido pelas pessoas é se submeterem à uma grande carga de exercícios de forma brusca, sem avaliação médica, correndo riscos, desde uma simples distensão muscular até um infsrto do miocárdio. O exercício físico, aliás como tudo na vida, deve ser bem planejado e executado com segurança. O grande benefício do exercicio é sua regularidade, daí que a sua descontinuidade faz com que a pessoa perca seu condicionamento e volte a ser submetida aos mesmos riscos do sedentarismo
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